"Os militares sabem onde estão os navios por meio de satélites e dispositivos de radiolocalização. Isso visou demonstrar que os interesses estratégico-militares dos EUA não desaparecem apesar da mudança de administração e outros problemas", comentou à RT o especialista em assuntos dos EUA Grigory Yarygin, professor da Universidade de São Petersburgo,
Ele sublinhou que nenhuma parte tinha planejado uma colisão, mas queria mostrar "no nível tático e estratégico" sua firmeza de defender a sua posição.
Em resposta, o Ministério da Defesa da China anunciou que o destroier dos EUA entrou nas águas perto da ilha Nanshan (Spratly) sem autorização. O navio chinês, de acordo com as leis e regras, verificou a que país pertencia a embarcação e avisou sobre a necessidade de deixar as águas.
Algumas zonas no mar do Sul da China e no mar da China Oriental são disputadas por países como o China, Filipinas, Japão e Vietnã. Os navios norte-americanos permanecem na região com a missão de "garantir a liberdade de navegação".
Washington acusa Pequim de construção de ilhas artificiais e ampliação por sua conta de suas águas territoriais. A China, por sua vez, refuta essas declarações e indica as tentativas dos EUA de agravarem a situação no Círculo do Pacífico.