O cientista político Yevgeny Ben, durante entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, opinou que a atual doutrina americana prevê relações de confronto com a China.
Chunying informou que a China tomará medidas necessárias para proteger a soberania nacional e segurança e pediu aos americanos que "corrijam imediatamente seus erros", "para evitar danos às relações bilaterais, paz e estabilidade na região".
Foi informado que, no dia 30 de setembro, um destróier chinês prosseguiu a uma distância de 41 metros de um navio de guerra da Marinha dos EUA, que cumpria missão perto das ilhas disputadas.
Porém, o Estado chinês afirmou que a embarcação americana entrou na área sem permissão e, devido a isso, colidiu seu navio contra o destróier dos EUA, advertindo para que deixasse o local.
O publicitário e politólogo, Yevgeny Bem, considera ações de Washington perigosas.
"Os Estados Unidos estão presentes há muito tempo nesse espaço aquático e estão constantemente provocando a China. Além disso, a iniciativa do regime de impostos veio dos Estados Unidos. Trump desde a época da campanha eleitoral já tinha um posicionamento de expulsar a China da arena internacional em termos de influência financeira, econômica e política. A doutrina de Trump prevê o agravamento das relações com a China", disse Ben.
"Nesse tempo difícil, quando o mundo é tão pequeno, quando as armas são tão desenvolvidas, é errado e arriscado oscilar à beira da guerra. E Trump está direcionado a isso. Mas o espaço global de hoje é projetado de tal forma que a qualquer movimento desajeitado pode causar um suicídio universal", adiciona.
A China e vários países da região, incluindo Japão, Vietnã e Filipinas, discutem as fronteiras marítimas e as áreas de responsabilidade nos mares do sul e do leste do país.