O adiamento foi um pedido da defesa de Cunha, que alegou que o interrogatório poderia interferir na campanha da filha do ex-deputado federal, Danielle Cunha, que concorre a uma vaga na Câmara dos Deputados. Também foi apontado que há questionamentos sobre a perícia no celular de Eduardo Cunha que ainda não haviam sido entregues à defesa.
Neste processo, Cunha é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro em contratos de fornecimento de navios-sonda da Petrobrás.
Eduardo Cunha já foi condenado por Moro na Lava Jato a 15 anos e 4 meses de prisão. A pena, no entanto, foi reduzida pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) para 14 anos e 6 meses de prisão.
O ex-deputado federal pelo MDB cumpre pena desde 2016 no Complexo Médico-Penal de Pinhais, em Curitiba.