Hagel declarou ao site Defense One que "[…] os EUA não controlam nem sequer metade da Síria […]" e que "[…] com 2.000 soldados americanos você não consegue tirar as tropas iranianas da Síria", enfatizando que seria "[…] uma loucura completa acreditar que se conseguiria ameaçar os sírios, iranianos ou russos […]".
Ele ainda desejou boa sorte a John Bolton, conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, enfatizando que, no caso da Síria, não há outro caminho a não ser encontrar uma solução política baseada nos interesses comuns dos países envolvidos.
Os comentários do ex-chefe do Pentágono surgiram após uma declaração de Bolton aos repórteres, onde este afirmava que as forças americanas "[…] não deixariam a Síria antes das tropas iranianas […]". Para Hagel, o envio de 2.000 soldados não cria nenhuma estabilidade na Síria, já que no local há forças russas e iranianas, não se tratando de um local onde não haja força alguma.
Além disso, Jeffrey informa que mesmo que o presidente americano opte pela permanência das tropas americanas na Síria até à saída das tropas iranianas do território, isso não significa que haverá conflitos no território.
Já Assad afirma que Damasco solicitou a ajuda de tropas iranianas e russas e que em momento algum solicitou a presença das tropas americanas, francesas, turcas e israelenses, sendo estas descritas por ele como "forças de ocupação".