General britânico não gostou das fotos de militares russos na Síria

A Rússia é melhor do que a coalisão ocidental na "guerra de informação" na Síria e no Iraque, opina o general britânico Felix Gidni.
Sputnik

Segundo o general britânico, os países ocidentais devem resistir a Moscou no espaço informacional, transformando essa luta em um "elemento de verdadeiro combate multifacetado".

"Os russos são realmente bons na [guerra de informação], melhor do que nós. Nós vimos uma incessante operação de informação muito inteligente, destinada a difamar a operação da coalisão [internacional]. E eu discutirei [isso] em várias capitais de nossas nações, nós não percebemos que estávamos sendo enganados", escreveu a revista Defense One, citando o militar.

Para exemplificar a "desinformação", o general destacou fotos de militares russos distribuindo ajuda humanitária na Síria. Ele chamou as fotos de "falsas", no entanto, não deu prova alguma da falsidade.

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A Rússia, desde o início da operação na Síria, procura realizá-la da forma mais transparente possível, divulgando vídeos de ataques contra terroristas e organizando transmissões ao vivo da evacuação da população civil.

Como resultado, a mídia ocidental usou material russo para satisfazer seus próprios interesses. Por exemplo, o canal PBS mostrou vídeo de ataques das Forças Aeroespaciais da Rússia como ações da aviação norte-americana.

A mídia ocidental foi apanhada várias vezes criando falsificações sobre a guerra na Síria. Um dos exemplos são artigos numerosos sobre a atividade da organização Capacetes Brancos, que se posiciona como humanitária, porém, possuem laços estreitos com terroristas.

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Além disso, a organização Capacetes Brancos publicou mais de uma vez imagens falsas sobre uso de "armas químicas" no país árabe. Há vários vídeos de ativistas da organização explicando para as "vítimas" como elas devem se comportar durante a filmagem. Depois de serem filmadas, as "vítimas" contaram a jornalistas os detalhes dos "ataques químicos" falsos.

Mais um exemplo é a história da menina síria Bana Alabed, que escrevia no Twitter sobre sua vida na cidade ocupada de Aleppo em inglês perfeito. Em uma de suas publicações, ela aprovou o ataque dos EUA ao território sírio. A menina chegou a publicar até cem postagens por dia da região, onde não havia eletricidade e Internet. Posteriormente, a mídia turca entrevistou Bana Alabed e descobriu que ela não sabe falar inglês.

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