Equador investiga tráfico de armas envolvendo as FARC

Autoridades equatorianas invadiram hoje armazéns de armamentos em seis províncias do país para investigar um suposto tráfico de armas e explosivos envolvendo ex-membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
Sputnik

Segundo a Associated Press, tanto militares como civis foram detidos durante a operação. 

Líder de dissidência das FARC é morto em combate com militares na Colômbia
A ministra do Interior, María Paula Romo, afirmou em coletiva de imprensa que foram realizadas ao menos 7 missões de busca e apreensão nesta manhã:

"A operação segue em marcha, mas há ainda algumas detenções pendentes", disse ela, sem informar o número de detidos. "Todos estamos interessados em que nenhum delito fique na impunidade". 

A ação foi executada sob a presunção de crime organizado, tráfico de armas de fogo, munições e explosivos não autorizados para venda a redes terroristas que operam no sul da Colômbia. 

Os detalhes das atividades das autoridades do Equador ainda estão sendo mantidos em sigilo, o que impede uma avaliação dos resultados dos esforços para aumentar a segurança na fronteira com a Colômbia. Na região, operam grupos de narcoterroristas como Wálter Arizala, o Guacho, líder da dissidência das FARC acusado de ser um dos responsáveis pelo sequestro e assassinato de três jornalistas equatorianos e pela morte de cinco militares e dois comerciantes. 

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