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Haddad é proibido de associar Bolsonaro à tortura em propaganda eleitoral

Decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiu neste sábado (20) o presidenciável Fernando Haddad (PT) de exibir um de seus programas de campanha em que associa Jair Bolsonaro (PSL) à tortura. A sentença é uma resposta à ação ajuizada pelo PSL.
Sputnik

O programa traz o relato de Amelinha Telles, torturada pelo coronel Brilhante Ustra (1932-2015), e falas de Bolsonaro em defesa do militar e do uso da tortura. 

Ustra já foi reconhecido como torturador pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pela Comissão Nacional da Verdade.

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A decisão do TSE é do ministro Luís Felipe Salomão e tem caráter liminar. Ela não decidiu sobre o mérito da questão e a posição ainda poderá ser revertida. 

Segundo Salomão, a "distopia" das imagens do programa eleitoral petista "pode criar, na opinião pública, estados passionais com potencial para incitar comportamentos violentos".

O ministro também ressaltou que o programa mostra simulações de tortura do filme "Batismo de Sangue" — e que as cenas têm classificação indicativa de 14 anos e, portanto, só poderiam ser veiculadas após às 21 horas.

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