"As últimas declarações do Departamento de Estado dos EUA, Parlamento Europeu e Comissão Europeia não são casuais, são resultado do trabalho das autoridades ucranianas, de termos feito chegar informação verdadeira aos nossos parceiros da coalizão antirrussa. Eu sinceramente espero que a etapa seguinte de reação seja a introdução de sanções contra os portos russos do mar Negro", afirmou o ministro ucraniano.
Anteriormente, o Parlamento Europeu aprovou uma resolução apelando às autoridades da União Europeia para pensarem no reforço das sanções contra a Rússia no caso de "escalação" da situação no mar de Azov. Além disso, os deputados propuseram aos órgãos executivos da União a criação do posto de "enviado especial para a Crimeia e Donbass".
Desde o início deste ano que têm sido registrados incidentes navais entre os dois países na zona do mar de Azov. Em março, a Ucrânia deteve o navio pesqueiro russo Nord, acusando o capitão de visitar ilegalmente a Crimeia "para prejudicar os interesses do Estado". Em agosto, a Guarda Costeira ucraniana deteve o navio-cisterna Mekhanik Pogodin com tripulação a bordo.
Moscou chama as ações de Kiev de "terrorismo marítimo", reforçando as inspeções alfandegárias na sua parte do mar de Azov. Então, a parte ucraniana acusou a Rússia de "levar a cabo uma política dura de deter e inspecionar navios".
No início de setembro, autoridades ucranianas anunciaram planos de criar uma base naval na costa do mar de Azov e de transferir para a área duas lanchas blindadas. Além disso, o Conselho de Segurança e de Defesa Nacional da Ucrânia ordenou o reforço da presença militar no setor ucraniano do mar de Azov, equipando os destacamentos da Guarda Costeira com mísseis.