De acordo com o político, citado pela agência Ukrinform, depois que a ponte entrou em funcionamento, a Rússia começou a "bloquear" os navios comerciais que tentavam chegar a Berdyansk (cidade portuária no sudeste da Ucrânia).
Na opinião dele, a construção da passagem representa uma "ameaça" para a Europa, enquanto que as retaliações introduzidas pelo Ocidente não são suficientes.
"Apelamos à UE e a países da OTAN para introduziram sanções adicionais contra a Rússia, exatamente por causa de suas ações no mar de Azov", afirmou.
A Crimeia se reunificou à Rússia em 2014 depois de um referendo no qual mais de 96% dos residentes votaram pela reunificação. No entanto, Kiev ainda considera a península como território ucraniano. As autoridades russas ressaltaram inúmeras vezes que a reunificação ocorreu de forma legal, de acordo com as leis internacionais.
O presidente russo Vladimir Putin inaugurou a parte rodoviária da ponte através do estreito de Kerch no dia 15 de maio deste ano, onde os veículos começaram a circular no dia seguinte. O início do tráfego ferroviário através da ponte está planejado para dezembro de 2019.