"Em 11 de outubro, os agentes do Serviço de Fronteiras da Ucrânia planejam organizar a saída de um navio-patrulha do porto de Mariupol para o mar de Azov com um grupo de jornalistas da mídia ucraniana a bordo. O objetivo é coletar imagens para uma reportagem sobre alegadas ações agressivas da Guarda de Fronteiras do Serviço Federal de Segurança da Rússia em relação a navios civis ucranianos, bem como sobre o bloqueio dos portos marítimos da Ucrânia no mar de Azov", informou a fonte da Sputnik.
Recentemente, o líder da Crimeia, Sergei Aksenov, comunicou que a Guarda de Fronteiras russa reforçou o controle nas águas dos mares Negro e de Azov por causa das manobras navais efetuadas por militares ucranianos.
Situação no mar de Azov
Desde o início deste ano estão sendo registrados incidentes navais entre os dois países na zona do mar de Azov. Em março, a Ucrânia deteve o navio pesqueiro russo Nord, acusando o capitão de visitar ilegalmente a Crimeia "para prejudicar os interesses do Estado". Em agosto, a Guarda Costeira ucraniana deteve o navio-cisterna Mekhanik Pogodin com tripulação a bordo.
No início de setembro, autoridades ucranianas anunciaram planos de criar uma base naval na costa do mar de Azov e de transferir para a área duas lanchas blindadas. Além disso, o Conselho de Segurança e de Defesa Nacional da Ucrânia ordenou o reforço da presença militar no mar de Azov, equipando os destacamentos da Guarda Costeira ucraniana com mísseis.
Em 22 de setembro, o navio ucraniano de busca e resgate Donbass e o rebocador de alto mar Korets navegaram ao longo da costa da Crimeia, tendo entrado na zona econômica exclusiva da Rússia. Vários navios de guerra russos escoltaram os navios ucranianos.