O referendo é um evento marcante, nos moldes da descolonização do arquipélago, e espera-se que defina o futuro status da Nova Caledônia como um país independente ou uma extensão da França. Ele está previsto desde 1998, quando o governo local assinou com a França o Acordo de Nouméa prevendo um novo estatuto para o território e a realização de consulta popular sobre a independência.
De acordo com pesquisas de opinião e resultados eleitorais anteriores, a maioria dos eleitores da escassa população de ilhas prefere permanecer na França.
O aglomerado de ilhas da Nova Caledônia, ocupada principalmente kanaks étnicos — pessoas de origem europeia e outras de países asiáticos — depende muito da França para Defesa, Relações Exteriores, justiça e Educação. No entanto, goza de um grande grau de autonomia por parte de Paris.
A Nova Caledônia recebe cerca de 1,3 bilhão de euros (R$5,54 bilhão) em subsídios estatais franceses anualmente, e muitos estão preocupados com uma potencial crise econômica se laços econômicos e políticos com Paris forem cortados, segundo a Fox News.