Pentágono se recusa a fornecer militares para conter caravana de migrantes na fronteira

O Departamento de Segurança Interna (DHS) solicitou que o Departamento de Defesa (DoD) que enviasse soldados americanos para a fronteira sul do país. O Pentágono, porém, recusou o pedido de Trump alegando que a questão deveria ser tratada por lei estadual ou local.
Sputnik

O DHS foi encarregado pela Casa Branca de solicitar às forças de reserva do Exército dos EUA que servissem de "controle de multidões e de tráfego" para a equipe da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CPB). O presidente queria se preparar para impedir que o grupo de nacionais centro-americanos consiga acessar o território americano e requerer asilo.

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Embora o Pentágono tenha rejeitado o pedido, o Departamento de Defesa concordou em fornecer vigilância aérea e apoio logístico à CPB, bem como pessoal médico e engenheiros, de acordo com a CNN.

A demanda por tropas equipadas com armas de fogo foi rejeitada porque, como justificou o Pentágono, soldados da ativa não tinham a autoridade para realizar uma missão dessa natureza sem primeiro receber ordenamento adicional do presidente.

"Embora o DHS tenha discutido a necessidade de assistência potencial com a proteção da força do pessoal da CBP, chamar essa linha de apoio de 'atividades policiais' seria factualmente impreciso", disse um funcionário anônimo do DHS próximo à situação, citado por uma afiliada da rede ABC.

As tropas dos EUA em serviço ativo não são autorizadas a participar das leis domésticas, exceto em situações de emergência. Trump tem consistentemente ameaçado enviar soldados para a fronteira com o México, declarando que existe um perigo crescente de imigração em massa. Durante um discurso na quinta-feira na Casa Branca, o presidente aventou a possibilidade de que soldados dispararem contra migrantes que arremessassem pedras contra militares.

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