"No futuro, faremos tudo para que essas tragédias não aconteçam novamente, faremos tudo a nosso alcance", afirmou o diplomata.
Livne lembrou que foram os mísseis sírios que derrubaram o avião russo.
Por sua vez, o deputado do Knesset, Ksenia Svetlova disse em entrevista aos jornalistas que, desde que a Rússia iniciou a instalação da defesa aérea na Síria, não houve voos militares israelenses sobre esse território.
"O [sistema] S-300 é algo que mudou o equilíbrio de forças na região", disse a deputada que faz parte da comissão de política externa e defesa da câmara baixa.
As relações entre a Rússia e Israel não vivem os seus melhores momentos nos últimos meses.
Em 17 de setembro, um avião de reconhecimento russo IL-20 foi abatido por engano pela defesa aérea síria, repelido um ataque por aviões de guerra israelenses contra Latakia.
O Ministério da Defesa russo disse que aviões de guerra israelenses haviam usado o Il-20 como um escudo, o expondo ao fogo do sistema de defesa aérea da Síria. Israel rejeitou a acusação, atribuindo responsabilidade a Damasco, ao Teerã e ao movimento xiita libanês Hezbollah.
Após o incidente, a Rússia inciou o fornecimento de sistemas de mísseis antiaéreos S-300 para Síria, apesar dos protestos de Israel.