O diretor-geral adjunto do Departamento da Eurásia da Chancelaria de Israel, Alexander Ben-Zvi, afirmou o seguinte:
"Os contatos entre os militares de Israel e da Federação da Rússia continuam; nosso mecanismo de prevenção de conflitos segue funcionando".
"Após o incidente com o avião [russo Il-20] continuamos trabalhando com a Rússia. Não se pode dizer que devemos ignorá-lo. Mas nossas relações são muito mais desenvolvidas para que isso [o incidente] ponha fim a nossas reuniões", adicionou.
Em 17 de setembro, um míssil S-200 do sistema de defesa antiaérea sírio abateu um avião russo Il-20 que estava regressando para a base de Hmeymim. Ao mesmo tempo, quatro caças israelenses F-16 atacaram instalações sírias em Latakia.
A Defesa russa disse que a parte israelense não a tinha avisado sobre a operação planejada na Síria e que a responsabilidade pela derrubada do avião é totalmente de Tel Aviv.
Israel refutou as acusações de seus aviões usando o avião russo como escudo e sustenta que Moscou foi avisada sobre o ataque aéreo em tempo hábil.
O presidente da Rússia Vladimir Putin, por sua vez, qualificou o ocorrido como "uma sequência de circunstâncias trágicas".