Tensão crescente: bombardeiros dos EUA voam perto do mar do Sul da China

Dois bombardeiros estratégicos da Força Aérea dos Estados Unidos voaram perto das águas disputadas do mar do Sul da China no âmbito de uma missão de treinamento de rotina, comunicou o jornal South China Morning Post.
Sputnik

Segundo as declarações do comando do Pacífico da Força Aérea norte-americana, dois bombardeiros B-52H levantaram voo em 19 de novembro da base aérea de Andersen, no território de Guam, EUA, e sobrevoaram as proximidades do mar do Sul da China, informou o jornal.

O voo foi realizado "em conformidade com as regras do direito internacional e de acordo com o compromisso de longa data dos EUA com um Indo-Pacífico livre e aberto".

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As manobras foram parte de presença contínua dos bombardeiros norte-americanos na região desde 2004, o que está relacionado com as reivindicações de uma série de países do Sudeste Asiático sobre as ilhas chinesas.

As tensões no mar do Sul da China, rico em recursos, entre a China e os EUA têm aumentado ultimamente. Pequim afirma controlar a maioria das ilhas, recifes e baixios neste mar e ressalta que tem direito soberano de enviar tropas para qualquer parte do seu território. No entanto, Washington manifesta-se contra os passos unilaterais de Pequim, tendo os EUA aumentado a intensidade das operações de liberdade de navegação nas águas disputadas.

Os incidentes entre navios da China e dos EUA têm se repetido no mar do Sul da China, um deles teve lugar em outubro. Nessa ocasião, o destróier USS Decatur e o navio de guerra chinês Luyang efetuaram uma aproximação perigosa, obrigando o navio dos EUA a manobrar para evitar a colisão.

As relações entre a China e os EUA têm se agravado no contexto da guerra comercial que começou no início de 2018 e se expressa em forma de aumento das tarifas relativamente a diferentes grupos de mercadorias.

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