Moscou pressiona por mais velocidade nas investigações do caso Khashoggi

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, cobrou mais velocidade na investigação do assassinato do jornalista de oposição saudita Jamal Khashoggi, na Turquia.
Sputnik

"Já declaramos que é necessário completar a investigação o mais rápido possível. Destacamos que as autoridades sauditas estão conduzindo esta investigação, estamos cooperando com as autoridades turcas e aguardando o veredicto final em um futuro próximo", disse Lavrov em coletiva de imprensa, após conversações com seu colega italiano, Enzo Moavero Milanesi.

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A Administração Trump emitiu sanções contra 17 sauditas acusados ​​de assassinato, incluindo Saud al Qahtani, ex-chefe de assessores do príncipe herdeiro do país árabe.

Conhecido por suas críticas às políticas do príncipe herdeiro da Arábia Saudita, o jornalista Khashoggi foi visto vivo pela última vez em 2 de outubro, quando entrou no consulado saudita em Istambul.

O jornal Washington Post, onde Khashoggi trabalhava como colunista, foi o primeiro a relatar tortura e morte do jornalista, enquanto as autoridades sauditas afirmavam que o opositor tinha deixado a embaixada.

Em face da crescente pressão internacional, primiero Riad admitiu que Khashoggi morreu durante uma "briga" dentro do consulado. Depois o governo saudita informou que o jornalista foi vítima de "uma operação não autorizada". Depois de semanas, Riad finalmente revelou se tratar de um crime premeditado, e a justiça saudita determinou a prisão de cerca de 20 pessoas.

Arábia Saudita argumenta que o assassinato não partiu da família real, mas Washington Post publicou um relatório da CIA, segundo o qual o príncipe-herdeiro saudita estaria diretamente implicado no assassinato de Khashoggi.

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