"Tudo foi planejado e organizado em Kiev, ao mais alto nível da liderança política ucraniana."
O jornalista sublinhou que as "acusações são absurdas, os fatos foram manipulados, as conclusões são falsas e não pertencem ao âmbito do direito".
O detido afirmou que os investigadores não lhe dizem nada sobre uma possível solução para o seu caso e que o tribunal ucraniano de Kherson não decide nada.
"Com essa tendência não há motivos para acreditar que a justiça ucraniana triunfe, especialmente nas vésperas das eleições [presidenciais na Ucrânia], quando os ânimos antirrussos estão cada vez mais exaltados", contou Vyshinsky ao portal.
Caso Vyshinsky
Em 17 de maio, o tribunal de Kherson autorizou a prisão do jornalista. Sua defesa apresentou apelação, mas esta foi recusada pelo tribunal. Durante uma audiência, Vyshinsky pediu ajuda ao presidente russo Vladimir Putin e também disse que abdicaria da cidadania ucraniana.
No dia 1º de novembro, o tribunal ucraniano prorrogou a prisão do jornalista até 28 de dezembro.