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Bolsonaro não vai prorrogar decreto de intervenção no Rio de Janeiro

O presidente eleito Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (30) que não vai prorrogar a intervenção federal no Rio de Janeiro. "Eu assumindo, não a prorrogarei", enfatizou após participar da formatura de sargentos da Aeronáutica em Guaratinguetá, interior paulista.
Sputnik

Bolsonaro disse que só permitirá que forças federais continuem a atuar na segurança pública se houver garantias que esses agentes não sejam processados por mortes em ações.

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Conforme o decreto em vigor, a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro deverá se encerrar em dezembro. Uma eventual prorrogação dependeria de um novo decreto a ser assinado por Bolsonaro após sua posse.

"Eu quero uma retaguarda jurídica para as pessoas que fazem a segurança em nosso Brasil. Não posso admitir que os integrantes das Forças Armadas, da Polícia Federal, depois do cumprimento da missão respondam a um processo", acrescentou ao dizer que só dará suporte federal dentro da previsão da Garantia da Lei e da Ordem com apreciação do Congresso Nacional.

Mais tarde, em uma entrevista a emissoras católicas na sede de Canção Nova, Bolsonaro detalhou o que pensa sobre o assunto. As informações foram publicadas pela Agência Brasil.

"O que é a retaguarda jurídica? É a certeza que o homem que tem uma arma à sua disposição, caso seja obrigado a utilizá-la, no final da missão ele tenha a paz e a tranquilidade que não será submetido a uma auditoria ou tribunal do juri", disse ao ser perguntado sobre o tema.

O presidente eleito destacou que a segurança será um dos temas caros ao seu governo. "A segurança indo bem, o Brasil vai bem nos demais setores: economia, turismo, entre outros. E o que nós temos que fazer é uma legislação que iniba realmente as pessoas de cometer crime", acrescentou.

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