O Comando Central das Forças Aéreas dos Estados Unidos tem publicado desde 2006 os dados de uso de munições no país.
A esta altura em 2011 — ano mais letal em termos de bombardeios no Afeganistão e no auge do aumento de tropas ordenado pelo então presidente Barack Obama —, os EUA haviam soltado 4.453 bombas no país. Entre janeiro e o final de outubro de 2018, esse número já é de 5.982, um aumento de 1/3.
Em todo o ano de 2011, os EUA lançaram 4.896 bombas. Isso significa que, a dois meses do fim do ano, os americanos já lançaram mais de mil bombas do que em qualquer outro ano registrado desde o início da série histórica.
O presidente dos EUA, Donald Trump, pretende pressionar o Talibã a negociar um plano de paz em resposta à campanha de bombardeio dos EUA. Na quarta-feira, a NBC News informou que Trump pretende retirar os EUA do país antes das eleições americanas de 2020.
Apesar do bombardeio do governo Trump, o Talibça continua a avançar pelo país. A Sputnik noticiou recentemente que as autoridades afegãs controlam ou influenciam apenas 55,5% do país, segundo a Inspetoria-Geral Especial Militar dos EUA para a Reconstrução do Afeganistão.