O diplomata, representando o Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD), parceiro da coalizão democrata-cristã de Angela Merkel, argumentou que o gasoduto seria construído mesmo se Berlim deixasse a iniciativa. Ao mesmo tempo, Maas argumentou que a Alemanha perderia a capacidade de influenciar a política energética da Rússia, incluindo o trânsito de gás via Ucrânia.
"Ainda seria construído, mas não haveria ninguém defendendo o trânsito alternativo de gás através da Ucrânia. É por isso que consideramos importante permanecer engajados politicamente", disse Maas a jornalistas.
O projeto enfrenta resistência dos EUA e de vários países europeus, incluindo a Ucrânia, que lucram com o trânsito de gás da Rússia para a Europa. Anteriormente, o presidente Donald Trump criticou os países da UE pelo apoio ao Nord Stream 2, instando-os a abandoná-lo em favor da American LNG. Recentemente, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, prometeu que Washington iria trabalhar com Kiev para impedir a construção do gasoduto, que, segundo ele, "mina a segurança econômica e estratégica da Ucrânia".