De acordo com ele, o projeto do gasoduto é geopolítico e colocará a Europa em uma posição vulnerável.
"Quando a Europa está vulnerável, os Estados Unidos também se tornam vulneráveis e nós não queremos que o gás seja desligado no meio do inverno por causa de uma crise política", explicou Sondland a posição de Washington em Bruxelas.
"Se essa filosofia não for adotada e o Nord Stream continuar, então o presidente dos EUA tem muitas, muitas outras ferramentas à sua disposição, não vou listá-las agora, para interromper este projeto", disse o embaixador.
"Nós ainda não usamos todo o conjunto de ferramentas para desacelerar significativamente a implementação", completou Sondland, observando que, de acordo com suas estimativas, cada vez mais europeus acreditam que a dependência do gás russo seria uma decisão errada.
Vladimir Putin observou que o líder norte-americano Donald Trump está perseguindo os interesses de empresas americanas no fornecimento de GNL para a Europa.
A chanceler alemã Angela Merkel, por sua vez, enfatizou repetidas vezes que Berlin considera o projeto Nord Stream 2 como comercial, mas ao mesmo tempo vincula sua implementação à preservação do trânsito de gás russo pela Ucrânia. O lado russo também afirmou repetidamente que o projeto Nord Stream 2 é absolutamente competitivo e não implica a interrupção do trânsito de gás através da Ucrânia.