Previsões econômicas 'chocantes' para 2019 que podem ter consequências para todos

O banco de investimentos dinamarquês Saxo Bank publicou em seu site uma lista de seus "Outrageous Predictions" (previsões chocantes) para o próximo ano.
Sputnik

Embora esse relatório não deva ser encarado como uma previsão oficial do mercado porque refere eventos pouco prováveis, eles não são totalmente impossíveis e, se acontecerem, terão graves consequências para todo o mundo.

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É de assinalar que algumas das "previsões chocantes" do banco para 2018 se tornaram realidade: a queda forte do bitcoin depois de um grande aumento e a alta volatilidade nos mercados.

Apple pode comprar Tesla

Segundo o Saxo Bank, um desses eventos pouco prováveis, mas não totalmente impossíveis é a compra do fabricante de veículos elétricos Tesla pelo gigante informático norte-americano Apple. Através dessa transação, a Apple poderia penetrar na indústria automobilística. 

Além disso, a compra aumentará as capacidades da Tesla, lhe permitindo construir novas plantas na China e Europa e se tornar líder da indústria automobilística automatizada.

Imposto mundial sobre o transporte

Em 2018 pode vir a ser introduzido um novo imposto mundial sobre o transporte (GTT na sigla em inglês) que estará ligado às emissões de CO2: 50 dólares (R$ 192) de imposto por uma tonelada de emissões. Como consequência, os preços das tarifas aéreas e do transporte marítimo aumentarão o que, por sua vez, levará a um aumento do nível geral de preços.

Erupções solares por 2 bilhões de dólares

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No próximo ano, marcado pelo 25º ciclo de atividade solar, o hemisfério ocidental da Terra será afetado por uma forte tormenta solar. A maioria dos satélites que estejam nesse lado do planeta será destruída, provocando um caos real no setor do transporte dependente do GPS e na infraestrutura elétrica.

Os danos causados por esse evento poderiam atingir dois bilhões de dólares (R$ 7,7), segundo as estimativas do Saxo Bank.

Demissão do presidente da Reserva Federal

Mais uma previsão chocante é que o presidente dos EUA, Donald Trump, demitiria o presidente da Reserva Federal, Jerome Powell. Em dezembro de 2018, a Fed elevaria de novo as taxas de juro, o que pode levar à redução do crescimento do PIB dos EUA e a quedas no mercado de valores. 

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Anteriormente, Trump declarou que considera a Reserva Federal e sua política de aumento das taxas de juro a principal ameaça para seu sucesso como presidente dos EUA.

Mundo vai renunciar ao PIB

O Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial poderiam anunciar sua intenção de deixar de medir o PIB para se concentrar na produtividade laboral. A razão dessa decisão é clara: o PIB não mostra o impacto real na economia dos serviços de alta tecnologia de baixo custo e os problemas ambientais, como os existentes, por exemplo, na Índia e na China.

Ao mesmo tempo, a produtividade pode ser considerado o fator mais importante que determina as alterações no nível de vida ao longo do tempo. Se um país quer melhorar o bem-estar e melhorar a saúde de seus cidadãos, deve aumentar sua produtividade.

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