"Em relação à influência das relações econômico-comerciais entre os EUA e a China, com base nas estatísticas atuais, ela é relativamente limitada", disse a porta-voz do NBS, Liu Aihua, durante uma coletiva de imprensa na quarta-feira (14).
A representante do departamento destaca que esses fatores externos de incerteza e instabilidade não devem ser ignorados.
De acordo com Aihua, se observarmos a situação interna de Pequim, "as contradições estruturais que se acumularam durante muito tempo ainda são bastante substanciais, e um número de empresas, especialmente as pequenas e médias empresas privadas, ainda enfrentam dificuldades em fazer negócios".
A guerra comercial sino-americana se iniciou após a entrada em vigor de novas taxas aduaneiras mútuas em julho deste ano.
No final de setembro, entraram em vigor novas tarifas norte-americanas de 10% sobre mercadorias da China, avaliadas no total em US$ 200 bilhões [R$ 760 bilhões] por ano. A China, em resposta, impôs tarifas de 10% e 5% sobre as importações dos EUA, no valor de US$ 60 bilhões [R$ 228 bilhões].