O motivo da operação seria a descoberta dos túneis escavados pelo grupo Hezbollah na região fronteiriça entre o Líbano e Israel.
"Estamos negando aos nossos inimigos a arma dos túneis de uma maneira sistemática e decidida, e faremos o que for necessário", enfatizou Netanyahu.
Além disso, ele afirmou que a operação está apenas iniciando. Entretanto, quando for concluída, o túnel do Hezbollah não será mais eficaz. De maneira contundente, o chefe do governo israelense ainda afirmou que qualquer um que tentar realizar um ataque ao seu país, "terá sangue sobre sua própria cabeça", referindo-se aos grupos Hezbollah e Hamas.
Netanyahu também argumentou, perante 25 embaixadores estrangeiros, que qualquer tipo de agressão deve ser condenado, além de se aumentarem as sanções contra estes grupos.
Israel provavelmente exigirá uma resposta da ONU sobre este assunto, tendo já convocado uma reunião do Conselho de Segurança.
Uma coisa que estaria evitando os esforços do Hezbollah para obter mísseis de precisão seria a presença russa na fronteira entre a Síria e o Líbano, segundo uma fonte do governo israelense disse ao portal Ynet.
Recentemente, Israel acusou o Hezbollah de construir túneis secretos através da fronteira do território do Estado judeu e anunciou o início da operação Escudo do Norte para destruí-los.