Até agora, os cientistas têm se focado no estudo do oceano do sexto maior satélite de Saturno, acreditando que possivelmente há algum tipo de vida nele, pois seu leito marítimo é semelhante ao da Terra.
Uma equipe de cientistas norte-americanos, de que Byrne faz parte, tenta decifrar a evolução geológica e as características criosféricas do satélite. Para isso, precisam analisar as estrias e fendas que se estendem na superfície do Encélado, que são influenciadas por muito fatores, principalmente pelas forças gravitacionais extremas de Saturno.
Essas forças geram calor na crosta do satélite e provocam um tipo de maré geológica, o que explicaria os movimentos subjacentes do oceano e do criovulcanismo no polo sul dessa lua.
As crateras de cerca de 7 quilômetros de diâmetro dos criovulcões do Encélado têm relação com as rachaduras que as atravessam, pois essas fissuras se ramificam ou se transformam em crateras, segundo os cientistas. É provável que a concentração de crateras sob alta pressão determine a orientação das rachaduras, porém, grande parte do mecanismo de sua formação continua sendo um mistério.