Segundo o líder ucraniano, as ações da Guarda Costeira russa são uma agressão.
Não obstante as palavras do presidente ucraniano, Kiev ainda não fez declarações oficiais a respeito.
Por sua vez, Moscou não concordou com essa avaliação do incidente por Pyotr Poroshenko, segundo o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov.
"Trata-se de uma provocação do lado ucraniano e de uma violação grosseira da fronteira nacional da Federação da Rússia com todas as consequências posteriores para os violadores e para a parte violadora", frisou Peskov.
De acordo com o porta-voz, as ações de Kiev podem ser explicadas com as futuras eleições presidenciais na Ucrânia.
"Vemos a olho nu uma continuação da campanha eleitoral na Ucrânia e o uso da imagem do inimigo, da Rússia, para atingir objetivos eleitorais", acrescentou Peskov.
A Guarda Costeira russa se viu obrigado a usar armas. Em seguida, todos os navios ucranianos foram apreendidos e as tripulações foram detidas. O lado russo abriu um processo criminal por conta da violação da fronteira.
Em 26 de novembro, a Suprema Rada (parlamento ucraniano) aprovou a imposição da lei marcial em 10 regiões da Ucrânia por 30 dias.
Presidente russo, Vladimir Putin, qualificou as ações da Marinha ucraniana como uma provocação organizada por Pyotr Poroshenko.