De acordo com procuradores do Ministério Público Federal, Lula teria usado em 2011 do prestígio internacional que gozava para influir em decisões do presidente de Guiné Equatorial, Teodoro Obiang. O tráfico de influência teria resultado na ampliação dos negócios da ARG no país africano.
"A abertura de uma nova ação penal contra Lula com base em acusação frívola e desprovida de suporte probatório mínimo é mais um passo da perseguição que vem sendo praticada contra o ex-presidente com o objetivo de impedir sua atuação política por meio da má utilização das leis e dos procedimentos jurídicos", diz o texto.
"A denúncia não aponta qualquer ato concreto praticado por Lula que pudesse configurar a prática de lavagem de dinheiro ou tráfico de influência", continua.
A denúncia envolvendo o Instituto Lula foi enviada à Justiça Federal de São Paulo por ordem de Sérgio Moro quando ainda coordenava a Lava Jato. A Justiça decidiu hoje dar provimento à acusação, tornando Lula réu mais uma vez.