"O enviado especial espera que as duas partes respeitem suas obrigações para com o texto e o espírito do Acordo de Estocolmo e na implementação imediata de suas exigências", disse o enviado Martin Griffiths em sua conta oficial no Twitter.
Ele afirmou que a ONU tem trabalhado com o governo iemenita, apoiado pela Arábia Saudita, e com os rebeldes Houthi para garantir o acordo em Hodeida.
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, alertou que coisas "muito piores" podem acometer o povo emprobecido pela guerra em 2019 caso as partes do conflito não acertem um acordo de paz e busquem uma saída para a crise humanitária, considerada a pior do mundo.
Os dois lados trocam acusações de violações do cessar-fogo, que foi assinado na quinta-feira (13) e entrou em vigor no dia seguinte.
Um residente da cidade portuária, banhada pelo mar vermelho, disse à AFP que os conflitos que ainda ocorrem são duros e que foi possível ouvir jatos cruzando os céus da cidade durante a madrugada.
Ao menos 29 pessoas, incluindo 22 rebeldes Houthi e 7 soldados pró-governo, foram mortas na noite do sábado (15) durante conflitos e ataques aéreos em toda a região, segundo um soldado relatou à AFP. Porém, nenhuma outra fonte confirmou o número de mortos.
A fonte militar também afirmou que 7 rebeldes foram presos durante um ataque Houthi ao distrito de Al-Durayhimi, a cerca de 20km de Hodeida.