Cabeça impressa em 3D invade celulares Android através do reconhecimento facial (FOTO)

Os populares smartphones Android podem facilmente ser acessados por uma cabeça impressa em 3D, segundo relatório da Forbes, que revela as limitações de segurança do sistema.
Sputnik

Thomas Brewster, repórter da Forbes, disse que conseguiu acessar quatro celulares Android acessando o reconhecimento facial com a ajuda de um modelo impresso em 3D de sua cabeça, que custou 300 libras esterlinas (1.480 reais) para ser fabricado.

WhatsApp lança função para agradar a usuários do Android
A cabeça de gesso foi testada em um iPhone X, um LG G7 ThinQ, um Samsung S9, um Samsung Note 8 e um OnePlus 6, e apenas o celular da Apple não permitiu o acesso.

O reconhecimento facial usa um sensor 2D ou 3D para capturar a biometria facial de uma pessoa, transformando isso em algoritmo e detalha coisas como o espaço entre os olhos da pessoa e a forma de seus lábios.

Com essas informações, o sistema de segurança compara o rosto que está sendo escaneado com a face registrada no banco de dados.

​Fizemos um modelo 3D da minha cabeça feito para invadir um monte de telefones Android usando reconhecimento facial; nem a tecnologia da Apple nem a da Microsoft foram enganadas pela cabeça falsa

A marca LG declarou que "o reconhecimento facial é um método de desbloqueio secundário que resulta em um telefone menos seguro", enquanto que a Samsung destacou que, se usar apenas esse método de proteção, "isso será menos seguro do que usar um padrão, PIN ou senha".

Mark Zuckerberg teria exigido que dirigentes do Facebook usassem celulares Android
Os telefones Samsung e LG vêm com a opção de ativar uma versão mais lenta e mais completa do reconhecimento facial, mas ambos foram enganados pela cabeça. O S9 foi mais difícil de entrar, mas acabou abrindo.

O iPhone X não foi invadido graças aos esforços da Apple de testar sua precisão, usando inclusive a contratação de um estúdio de Hollywood para criar máscaras realistas do rosto das pessoas.

Os resultados da pesquisa mostraram-se promissores, por exemplo, para forças policiais que poderiam facilmente fazer modelos 3D de suspeitos e desbloquear seus telefones.

Comentar