Thomas Brewster, repórter da Forbes, disse que conseguiu acessar quatro celulares Android acessando o reconhecimento facial com a ajuda de um modelo impresso em 3D de sua cabeça, que custou 300 libras esterlinas (1.480 reais) para ser fabricado.
O reconhecimento facial usa um sensor 2D ou 3D para capturar a biometria facial de uma pessoa, transformando isso em algoritmo e detalha coisas como o espaço entre os olhos da pessoa e a forma de seus lábios.
Com essas informações, o sistema de segurança compara o rosto que está sendo escaneado com a face registrada no banco de dados.
Fizemos um modelo 3D da minha cabeça feito para invadir um monte de telefones Android usando reconhecimento facial; nem a tecnologia da Apple nem a da Microsoft foram enganadas pela cabeça falsa
A marca LG declarou que "o reconhecimento facial é um método de desbloqueio secundário que resulta em um telefone menos seguro", enquanto que a Samsung destacou que, se usar apenas esse método de proteção, "isso será menos seguro do que usar um padrão, PIN ou senha".
O iPhone X não foi invadido graças aos esforços da Apple de testar sua precisão, usando inclusive a contratação de um estúdio de Hollywood para criar máscaras realistas do rosto das pessoas.
Os resultados da pesquisa mostraram-se promissores, por exemplo, para forças policiais que poderiam facilmente fazer modelos 3D de suspeitos e desbloquear seus telefones.