Astrofísico adverte que 'Grande Ruptura' cósmica destruirá e reciclará Universo

Esse evento destrutivo de proporções cósmicas pode não necessariamente anunciar o fim do Universo, mas sim resultar em uma inflação cósmica e, eventualmente, em um novo Big Bang, alega cientista.
Sputnik

O astrofísico teórico e professor do Lewis & Clark College em Oregon (EUA), Ethan Siegel, anunciou que o Big Rip (Grande Ruptura) pode ocorrer daqui a 22 bilhões de anos e literalmente destruir tudo.

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O conceito do Big Rip foi apresentado em 2003 por Robery Calwell, Marc Kamionkowski e Nevin Weinberg em um artigo, explicando que se o nosso Universo continuar se expandindo, eventualmente chegará a um ponto "onde todas as forças que o mantêm junto serão superadas pela energia escura", de acordo com The Daily Express.

"Se o Big Rip estiver correto, tudo no Universo será reduzido a seus componentes mais fundamentais, em algum paralelo estranho aos primeiros estágios do Big Bang", observou o especialista.

Ao contrário da hipótese do Big Rip, que afirma o fim do cosmo como conhecemos, Siegel acredita que o Universo será reciclado.

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"Se a energia escura aumenta em força, isso realmente é energia inerente ao próprio tecido do espaço e poderia repetir o período inicial da história do nosso Universo, onde o espaço se expandiu a uma velocidade incrível: a inflação cósmica", explicou.

Siegel esclarece que esse enchimento "remove toda a matéria e energia pré-existentes do Universo, deixando apenas o tecido do próprio espaço para trás" e, depois desse "período de inflação, essa energia é convertida em partículas, antipartículas e radiação, e causa o Big Bang".

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