"A decisão de retirar as tropas americanas foi o resultado da derrota das forças sob seu controle. O plano americano de dividir a Síria através de conflitos religiosos e étnicos fracassou", afirmou al Asad.
"Agora as Forças Democráticas da Síria (SDF) iniciarão a cooperação com o exército do governo sírio, porque Washington não mais as apoiará. As SDF estão procurando aliados para resistir à agressão turca. Ninguém quer repetir a história de Afrin, quando 800 mil pessoas abandonaram suas casas", ressaltou o parlamentar.
Para o general Hatem Bashat, membro do comitê africano no parlamento egípcio, a situação na região mudará após a decisão dos EUA, pois a Turquia pode ocupar o lugar que ficou livre e, além disso, ninguém sabe para onde as tropas americanas vão se deslocar.
"Primeiramente, os próprios americanos queriam isso. Pessoas comuns querem mais concentração em problemas internos, e não em problemas externos. Muitas pessoas foram feridas e mortas no Afeganistão e no Iraque, as pessoas têm medo de passar por esses horrores novamente", ressaltou Asamnah.
A segunda razão está no fato de que Washington se tornou mais leal ao presidente sírio, Bashar Assad, que estava convencido de que, de maneira independente e com o apoio russo, poderia lidar com os terroristas que sobraram no país.