Comandante iraniano: Chegada de porta-aviões dos EUA ao Golfo busca enganar a região

O grupo de porta-aviões USS John C. Stennis chegou ao Golfo Pérsico em 21 de dezembro, encerrando um período de ausência das forças norte-americanas na área. No caminho, a companhia aérea dos EUA foi surpreendida por navios da Guarda Revolucionária Iraniana, supostamente disparando mísseis próximos da embarcação dos EUA.
Sputnik

Comandante do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC), o major-general Mohammad Ali Jafari rotulou a decisão dos EUA de enviar seu grupo de ataque do USS John C. Stennis ao Golfo Pérsico como uma estratégia para "enganar" os Estados regionais, informou a Fars News.

"A presença dessa frota de navios de guerra visa enganar os estados regionais e fingir que eles estabelecem segurança para esses países […] Esperamos que esses países não sejam enganados pelo inimigo", afirmou.

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Por sua vez, seu colega, o almirante Alireza Tangsiri, da Marinha do IRGC, negou que navios iranianos estivessem disparando mísseis perto do USS John C. Stennis, quando este se aventurou no Golfo Pérsico. Ele classificou a informação como "propaganda" e acusou os EUA de espalhar mentiras. Tangsiri acrescentou que os navios iranianos apenas monitoraram os movimentos da companhia aérea norte-americana e seu grupo de ataque.

O grupo de porta-aviões USS John C. Stennis chegou ao Golfo Pérsico em 21 de dezembro após um período prolongado de ausência das forças dos EUA na região. Sua chegada foi precedida por advertências feitas pelo Irã, que ameaçaram bloquear o Estreito de Ormuz, a única saída marítima do Golfo Pérsico e um corredor para um terço das exportações mundiais de petróleo.

De acordo com uma matéria do The Wall Street Journal, o USS Stennis deve permanecer na região por cerca de dois meses para "dissuadir" contra qualquer atividade iraniana potencialmente hostil nas águas.

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