Ao discursar durante uma formatura de pilotos, nem o político nem as lideranças militares comentaram os acontecimentos desta terça-feira na Síria, apesar de Moscou e de Damasco terem responsabilizado Jerusalém pelo ataque. Damasco classificou as manobras de provocadoras e alertou que o ataque viola as normas do direito internacional.
"Não vamos aceitar a presença militar iraniana na Síria, voltada conta nós. Agimos contra isso de forma resoluta e firme, inclusive durante os últimos dias", disse Netanyahu, cujo discurso foi divulgado pelo seu gabinete.
Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, Israel usou 16 bombas aéreas guiadas GBU-39 em um ataque aéreo contra Damasco nesta terça-feira, 14 das quais foram interceptadas pela defesa antiaérea síria.
Anteriormente, a agência estatal síria SANA informou que, na noite de 25 de dezembro, as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) realizaram um ataque de mísseis contra os arredores de Damasco, tendo a maioria dos mísseis sido interceptada pela defesa aérea síria. O ataque teve uma duração recorde: mais de uma hora e meia.
Israel, até o momento, não reconheceu nem negou a realização do ataque contra o país vizinho.