Anteriormente, a agência estatal síria SANA informou que a Força Aérea de Israel realizou ataque com mísseis contra Damasco na terça-feira (25), a maioria dos mísseis foi derrubada, três soldados sírios ficaram feridos e um armazém militar foi danificado. O ataque de terça-feira durou mais de uma hora e meia.
"A meta de Israel, declarada mais de uma vez, é saída do Irã da Síria. Israel acredita que as forças iranianas na Síria o ameaçam. Esta é a principal implicação do governo israelense, que quer expulsar o Irã da Síria para supostamente garantir sua segurança. Para isso [israelenses] realizam ataques", explicou Dolgov.
"No entanto, as forças pró-iranianas estão na Síria legalmente a pedido do governo eleito legitimamente [na Síria]. Sendo assim, o Irã não viola nenhuma lei internacional, e quem viola é Israel", afirmou, acrescentando que Israel "usa apoio dos EUA, por isso continua aplicando uma política para expulsão do Irã da República Árabe da Síria".
Não é a primeira vez que Israel realiza ataque aéreo em território sírio, relembrou o analista.
"Ataques da Força Aérea de Israel são regulares. Depois da provocação de Israel, que ocasionou abate de avião russo, estes ataques aéreos foram interrompidos por um tempo, mas depois voltaram. Não é algo novo. As ações agressivas da Força Aérea israelense violam integridade territorial da Síria e o espaço aéreo do país árabe", ressaltou Dolgov.
O fornecimento desse armamento foi resposta ao trágico incidente com avião militar Il-20 da Rússia, que foi abatido em 17 de setembro, por culpa dos militares israelenses.