Somália afirma que representante especial da ONU como 'persona non grata'

O governo da Somália declarou o representante especial da ONU e chefe de sua missão no país da UNSOM, Nicholas Haysom, como "persona non grata".
Sputnik

Haysom assumiu o cargo em setembro passado.

"Somália informa o secretário-geral da ONU, António Guterres, que o enviado da Organização das Nações Unidas, Nicholas Haysom, foi declarado persona non grata e não pode trabalhar no país", diz um comunicado do Ministério das Relações Exteriores citado pelo portal local Garowe Online.

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O Ministério acusa Haysom de "violar abertamente os protocolos e interferir deliberadamente" nos assuntos internos do país.

A decisão foi tomada depois que o enviado especial exigiu em carta ao governo que esclarecesse as causas da morte de civis durante os protestos na cidade de Baidoa, ocorridos em dezembro passado.

Além disso, Haysom exigiu uma justificativa legal para a prisão do ex-líder do Al Shabab na Somália, Mujtar Robow, que planejava disputar eleições regionais.

Mais de uma dúzia de pessoas morreram no mês passado durante os confrontos entre os partidários de Robow e as forças de segurança.

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