Trump: EUA deixará a Síria 'no ritmo correto', mas continua lutando contra Daesh

O presidente Donald Trump enfatizou em um comunicado no Twitter que as forças dos EUA deixarão a Síria de forma prudente e continuarão a combater o grupo terrorista Daesh.
Sputnik

"Nós estaremos partindo em um ritmo adequado, enquanto ao mesmo tempo continuamos a lutar contra o Estado Islâmico [Daesh*] e fazendo todo o resto que é prudente e necessário!", escreveu Trump.

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O presidente também chamou de "muito imprecisa" a descrição do The New York Times sobre a política americana na Síria. Trump não deixou claro sobre qual reportagem do jornal se referia, mas o veículo têm constantemente destacado declarações conflitantes do governo Trump sobre os planos de se retirar da Síria.

Donald Trump anunciou planos para a retirada em dezembro, dizendo que as forças dos EUA sairiam do país desde que o grupo terrorista Daesh já havia sido derrotado. Aliados, porém, alertaram para 

Tour do Oriente Médio

Em meio à controversa saída dos EUA da Síria, o Centro Soufan informou nesta semana que Trump enviou o secretário de Estado, Mike Pompeo e conselho de Segurança Nacional, John Bolton em uma viagem ao Oriente Médio para acalmar parceiros regionais e garantir que a retirada de forças na região não será imediata ou abrupta.

"Durante uma escala em Israel, Bolton, assessor de segurança nacional, qualificou a reversão do presidente; ele disse que o momento da retirada dos EUA da Síria era 'baseado nas condições' e dependia da derrota do Estado Islâmico [Daesh] e garantias da Turquia de que Ancara se absteria de atacar os curdos sírios após a retirada", afirmou o relatório. "O secretário Pompeo também vai enfatizar que os EUA não vão deixar a Síria tão cedo", diz um relatório do centro.

Pompeo passará pela Jordânia, Kuwait, Egito, Bahrein, Catar, Omã e Emirados Árabes Unidos, e também viajará para a Arábia Saudita, enquanto Bolton fez uma visita de fim de semana a Israel. Ele também deve visitar a Turquia em breve.


* Daesh — organização terrorista autodenominada Estado Islâmico, proibida na Rússia e em vários outros países.

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