"A única solução são eleições: se não, você mantém a atual situação política que não é do interesse do povo líbio", disse o assessor de Saif Islam, segundo a edição.
No final do ano passado, Saif al-Islam Kadhafi enviou uma carta ao presidente russo, Vladimir Putin, através do vice-ministro das Relações Exteriores russo, Mikhail Bogdanov, na qual expôs planos para a resolução do impasse e reconciliação nacional da Líbia. Membro da equipe política de Saif al-Islam Kadhafi, Muhammad Qailushia disse à Sputnik à época que Saif não tinha decidido se concorreria ao pleito.
Bogdanov, por sua vez, anunciou a disposição da Rússia em mediar o diálogo entre as forças políticas que desejam participar das eleições na Líbia. Também à Sputnik, o vice-ministro disse acreditar que ninguém deveria ser privado do direito a concorrer a presidência Líbia e que Saif deveria fazer parte do processo político nacional.
Apesar do plano inicial das partes em realizar eleições parlamentares e presidenciais no país em uma tentativa de unificá-lo, a votação nunca aconteceu, aumentando ainda mais o caos no país.
A insegurança também permitiu que os jihadistas que fugiam da Síria e de outros conflitos se estabelecessem na Líbia. Há relatos de terroristas do Daesh (grupo terrorista autodenominado Estado Islâmico) invadindo vilas, fazendo de meninas suas escravas sexuais e vendendo servos em um mercado local.