Caracas afirma que detenção de opositor foi ação 'arbitrária' e punirá responsáveis

Jorge Rodríguez, ministro das Comunicações da Venezuela, comentou a detenção, neste domingo (13), de Juan Guaido, presidente da Assembleia Nacional venezuelana, por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin).
Sputnik

O governo venezuelano negou que tenha dado ordens para a detenção de Guaido, líder oposicionista da Assembleia Nacional venezuelana, e afirmou que os agentes da inteligência agiram por conta própria e de forma arbitrária.

"Um grupo de policiais, de maneira arbitrária, efetuou a detenção do deputado Juan Guaido. Queremos informar ao povo da Venezuela que os funcionários que fizeram isso estão sendo destituídos", afirmou o ministro durante uma conversa telefônica com o canal estatal de televisão, VTV.

Neste domingo domingo (13), a Assembleia Nacional da Venezuela divulgou a detenção de Guaido pelo Sebin. Menos de uma hora mais tarde a esposa do presidente do Parlamente confirmou que ele havia sido liberado. Pouco depois, Guaido também se manifestou confirmando que estava em liberdade.

Mais tarde o líder oposicionista afirmou em sua conta no Twitter que a ação dos policiais mostra que há problemas na cadeia de comando do país.

Opositor de Maduro, líder da Assembleia Nacional é solto após breve detenção na Venezuela
Guaido é o líder do Parlamento venezuelano e um declarado opositor do presidente Nicolás Maduro. O deputado chegou a afirmar após a posse de Maduro para seu segundo mandato, na quinta-feira (10), que não reconhecia o novo governo e que assumiria como presidente interino do país.

Guaido pede apoio estrangeiro e de setores das Forças Armadas descontentes com o governo, e recebeu endosso do diretor da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro.

Maduro classificou esse apoio como uma tentativa de desestabilizar a Venezuela.

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