O governo venezuelano negou que tenha dado ordens para a detenção de Guaido, líder oposicionista da Assembleia Nacional venezuelana, e afirmou que os agentes da inteligência agiram por conta própria e de forma arbitrária.
"Um grupo de policiais, de maneira arbitrária, efetuou a detenção do deputado Juan Guaido. Queremos informar ao povo da Venezuela que os funcionários que fizeram isso estão sendo destituídos", afirmou o ministro durante uma conversa telefônica com o canal estatal de televisão, VTV.
Neste domingo domingo (13), a Assembleia Nacional da Venezuela divulgou a detenção de Guaido pelo Sebin. Menos de uma hora mais tarde a esposa do presidente do Parlamente confirmou que ele havia sido liberado. Pouco depois, Guaido também se manifestou confirmando que estava em liberdade.
Mais tarde o líder oposicionista afirmou em sua conta no Twitter que a ação dos policiais mostra que há problemas na cadeia de comando do país.
Guaido pede apoio estrangeiro e de setores das Forças Armadas descontentes com o governo, e recebeu endosso do diretor da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro.
Maduro classificou esse apoio como uma tentativa de desestabilizar a Venezuela.