A tenente-coronel aposentada Karen Kwiatkowski, que já foi conselheira do Pentágono, nem imagina que arquivos sobre os ataques de 11 de setembro podem ter ido parar nas mãos de hackers, mas, se eles conseguiram algo, então não é nada muito importante, ressaltou, adicionando estar "muito parecido com extorsão, uma oportunidade de ganhar dinheiro".
"Há uma diferença nas informações fornecidas por denunciantes e nas informações roubadas eletronicamente para extorsão", afirmou Kwiatkowski, adicionando que isso não põe os hackers em uma boa posição.
Kwiatkowski não acredita que documentos dos hackers possam de alguma forma ameaçar o "Estado profundo" norte-americano por ele ser "muito poderoso e muito pró-status quo".
De acordo com tenente-coronel aposentada, o "Estado profundo resistiu e está resistindo Trump agora mesmo muito efetivamente. O Estado profundo não gosta de mudanças, nosso governo tem várias formas de se defender e de descrever uma forma diferente da verdade que pode ser comprada por grande parte da população".
Nas notícias sobre os ataques de 11 de setembro havia algumas incoerências que abriram portas para várias teorias da conspiração. A tenente aposentada que a maioria das discrepâncias surgiram devido ao caos da tragédia, já que foi uma catástrofe sem precedentes que comoveu todo o mundo.
"Gostaria de saber o que os hackers têm. Será interessante ver como a situação vai se desenrolar", afirmou, agregando que "nada fica em segredo para sempre".
Os hackers dizem possuir 18.000 documentos roubados de seguradoras, de advogados e de agências governamentais e prometem publicá-los separadamente em troca de um pagamento em bitcoins.