Qual a real intenção da China na fabricação de novos submarinos? Analista explica

No dia 15 de janeiro de 1955 os líderes da China decidiram criar sua própria bomba nuclear como resposta às ameaças dos EUA em usar armas nucleares contra o país asiático.
Sputnik

Em comparação com os EUA, o arsenal nuclear chinês é significativamente menor, mas "eles consideram que essas ogivas nucleares serão suficientes para infligir danos inadmissíveis a seus potenciais inimigos geopolíticos", segundo disse o analista militar Viktor Murakhovsky.

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Em relação ao novo míssil balístico JL-3, o especialista afirma que este é, de fato, o primeiro projétil dessa classe fabricado pela China, mas destaca que, apesar de suas capacidades, ele "não é extraordinário", uma vez que Rússia e EUA já os possuem há décadas.

Para o especialista, o desenvolvimento destes mísseis e de novos submarinos para transportá-los tem uma importância estratégica.

"Submarinos são imunes a ataques preventivos, tanto nucleares quanto convencionais. Então, enquanto eles estão patrulhando a probabilidade de encontrá-los é muito baixa", disse o analista, ressaltando que os submarinos armados com mísseis JL-3 garantem uma reposta rápida em caso de ataque.

Murakhovsky também ressalta que somente agora os chineses alcançaram o nível tecnológico para criar uma frota submarina estratégica, enquanto que as capacidades referentes a caças de quinta geração se assemelham às da Rússia e EUA. Apesar de ser uma máquina notável, o especialista considera que os aviões de combate chineses de quinta geração não se enquadram em questões estratégicas, pois pertencem à aviação operativo-tática e não são portadores de armas nucleares.

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