A ação também foi tida como "motim" e "perseguição" internacional. Durante o ataque, os rebeldes tentaram roubar equipamentos militares, porém, foram detidos.
No início da ação, a mídia internacional dispersou o fato, informando que se tratava de um suposto motim militar. Contudo, a situação foi controlada rapidamente pelas forças de segurança da Venezuela.
"Os venezuelanos já estão acostumados com isso, não é a primeira vez que fazem espetáculos […] Talvez, tudo isso serviu para motivar [uma] estratégia da mídia contra o país, de desastre, de perseguição […] e, portanto, serviu para pressionar", afirmou à Sputnik Mundo o analista internacional venezuelano, Basem Tajeldine.
"Não se trata de um destacamento completo de uma força, mas, sim, de um grupo de pouco mais de 14 soldados que roubaram armas e se rebelaram […]", afirmou o Ministério da Defesa da Venezuela em comunicado oficial.
Para Tajeldine, mesmo que os rebeldes estivessem sendo pagos, eles não são camicases e, quando foram cercados, entregaram as armas rapidamente, reforçando a ideia de que a ação "não deixa de ser uma montagem […]".
O fato ocorreu na madrugada do dia 21 de janeiro, quando um pequeno grupo de rebeldes da Guarda Nacional Bolivariana roubaram armas e fizeram quatro oficiais reféns, contudo, foram cercados e presos.
"É um fato preocupante, porém, é irrelevante em termos de estabilidade do governo", concluiu o analista internacional, Rodrigues Gelfenstein, já que a ação foi totalmente controlada pelas Forças Armadas do país.