O regolito pode ser encontrado na superfície lunar, e dele podem extraídos oxigênio e água, possibilitando, assim, que humanos produzam no futuro o necessário para lançamento de missões mais distantes.
"O uso de recursos espaciais poderia ser a chave para uma exploração lunar sustentável e esse estudo é parte do plano integral da ESA para converter a Europa em um sócio na exploração global na próxima década", destacou David Parker da agência espacial.
"Este consórcio inovador inteiramente europeu poderia oferecer serviços para toda a missão" desde o lançamento até a transportação de carga à Lua, ressaltou o comunicado.
"A ArianeGroup apoiará todos os projetos europeus atuais e futuros, de acordo com sua missão de garantir para Europa um acesso independente e soberano ao espaço", afirmou André-Hubert Roussel, diretor-geral da empresa.
A notícia apareceu apenas algumas semanas depois de que a sonda robotizada chinesa Chang'e 4 pousou no lado escuro da Lua pela primeira vez na história, o que elevou o país asiático à categoria de potências espaciais. A perspectiva de uma competição entre grandes potências por recursos da Lua reavivou as especulações sobre uma nova corrida espacial.