Durante uma das reuniões no âmbito do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, Soros declarou que os EUA e a China estão em uma "guerra fria que em breve poderá se tornar quente" e que os EUA devem adotar uma linha mais dura em relação a Pequim.
Soros, um dos principais contribuintes do Partido Democrata dos EUA, criticou a posição da Administração Trump em relação à China e argumentou que, em vez de "travar uma guerra comercial contra praticamente todo o mundo", Washington "deveria se concentrar na China".
Ele também declarou que a decisão do presidente estadunidense Donald Trump de classificar a China como um "concorrente estratégico" foi "muito simplista".
"Uma política eficaz em relação à China não pode ser reduzida a um slogan", afirmou o investidor, acrescentando que a política "deve ser muito mais sofisticada, detalhada e prática e deve incluir uma resposta econômica estadunidense ao Cinturão e Rota da Seda".
Segundo Soros, Trump "parece estar seguindo um caminho diferente: fazendo concessões à China e declarando vitória enquanto renova seus ataques contra os aliados dos EUA".