Segundo Schvartsman, havia cera de 300 funcionário no local do rompimento, mas a companhia não sabe o número de vítimas. Pelo menos 100 desses funcionários já teriam sido localizados.
Ele acrescentou que somente uma barragem foi rompida, e não três, como informou o Ministério do Meio Ambiente. No entanto, a barragem rompida era antiga e estava desativada há 3 anos. Por isso segundo ele, o material já estaria sólido e o risco ambiental seria muito menor, do que no caso do rompimento da barragem em Mariana, ocorrido há 3 anos. No entanto, ele acredita que o número de vítimas será maior.
"A parte ambiental deve ser muito menor, mas a tragédia humana deverá ser terrível", disse o presidente da Vale.
"A chance de contaminação pequena, ou nenhuma", acrescentou.
Ao ser questionado sobre a segurança e prevenção de acidentes, Schvartsman revelou que uma auditoria foi feita na mina em 26 de setembro de 2018 e um relatório sobre estabilidade da barragem foi feito em 10 de janeiro deste ano. Ambos os estudos não demonstraram nenhum risco.
O executivo disse ser muito cedo para apurar as causas e afirmou que o foco, neste momento, são as pessoas. Ele pretende visitar a região ainda nesta sexta-feira.