Especialista pondera de quem Venezuela pode ou não se defender em caso de conflito direto

Perante a situação venezuelana e repercussão, especialista acredita que o país possui potencial bélico para reagir a qualquer ameaça de países inimigos da região.
Sputnik

Apesar de os venezuelanos possuírem capacidade de lutar com os países da região, Caracas não seria capaz de vencer um conflito contra os EUA, declarou o especialista militar Konstantin Sivkov.

"O Exército da Venezuela atualmente é capaz de repelir efetivamente as forças armadas de países vizinhos, como, por exemplo, da Colômbia, que disputa território com Caracas", observou o especialista.

Além disso, a "Venezuela possui modernas armas russas, como aviões e blindados, incluindo os tanques modernizados T-72 e os blindados BTR-80A, enquanto que o Exército colombiano é equipado com antigas armas americanas, das quais algumas delas são da época da Segunda Guerra Mundial", afirmou Sivkov.

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"Contudo, em caso de uma intervenção de vários países e de uma única vez, como Colômbia e Brasil com a participação dos EUA, que utilizariam os exércitos latino-americanos como ‘bucha de canhão', limitando-se a ataques aéreos, a Venezuela não poderia vencer um enfrentamento direto", completou.

Para o especialista, em caso do confronto direto, a única opção de Caracas seria iniciar uma guerra de guerrilhas que poderia durar décadas, assim como no Afeganistão e Iraque, entretanto, os EUA deixaram o Irã por não saberem enfrentar uma guerra de guerrilhas.

Em 23 de janeiro, o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, se declarou presidente interino da Venezuela em meio a protestos da oposição contra o governo de Nicolás Maduro.

Como resultado da ação, os EUA e uma série de outros países, inclusive o Brasil, reconheceram Guaidó como presidente da Venezuela. O atual líder venezuelano, Nicolás Maduro, afirma se manter como chefe de Estado constitucional e chamou Guaidó de "marionete dos EUA".

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