"Saída dos carros diplomáticas da embaixada dos EUA em Caracas para o Aeroporto de Maiquetia Internacional depois da quebra de relações anunciada pelo Presidente Nicolás Maduro", escreveu Villegas em seu Twitter, que acompanhou de um vídeo de veículos oficiais norte-americanos.
Sputnik foi informada que pelo menos 70 membros da equipe administrativa com familiares deixaram a embaixada em direção ao aeroporto internacional na manhã desta sexta-feira. Os veículos foram escoltados por policiais e militares.
Em 23 de janeiro, Maduro deu 72 horas para os diplomatas dos EUA deixarem o território venezuelano.
O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse em 24 de janeiro que seu país não reconhece o Governo de Maduro como legítimo, portanto ele não teria autoridade legal para romper relações com os Estados Unidos.
Maduro repudiou essas declarações em 25 de janeiro e argumentou que a Venezuela não é um enclave colonial dos Estados Unidos.
O chefe de Estado da Venezuela também ordenou o fechamento da embaixada e dos consulados venezuelanos nos Estados Unidos.
O presidente da Assembléia Nacional Constituinte, Diosdado Cabello, alertou que, se os diplomatas dos EUA se recusassem a deixar a Venezuela, a área da sede diplomática poderia ficar sem serviços básicos, como eletricidade e gás.
O chefe do Estado venezuelano, Nicolás Maduro, que assumiu o segundo mandato em 10 de janeiro, descreveu a declaração de Guaidó como uma tentativa de golpe e culpou os EUA por organizar as desordens.
Nas Américas, até agora os EUA, o Equador e 11 países do Grupo de Lima — Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai e Peru — reconheceram Guaidó como presidente interino.
Três nações do Grupo de Lima — México, Guiana e Santa Lúcia — não aderiram a essa decisão.
Rússia, China, Irã e Turquia, entre outros, também expressaram seu apoio ao governo venezuelano.
A União Europeia pediu para iniciar um processo político com eleições livres.
De 21 a 23 de janeiro, protestos a favor e contra o atual governo resultaram em 26 mortes e 364 detentos, segundo várias ONGs venezuelanas.