Piloto do voo MH370 foi morto e avião sequestrado? Americano afirma que sim

O desaparecimento do Boeing 777 da Malásia em 2014 se tornou um dos maiores mistérios da aviação. Enquanto os investigadores malaios e internacionais acreditam que o avião se desviou da rota e caiu no oceano Índico a centenas quilômetros da costa sudoeste da Austrália, um ex-piloto americano propôs uma nova teoria de conspiração.
Sputnik

Randy Ryan, capitão retirado da Força Aérea dos EUA e da United Airlines, acredita que o Boeing tenha voado deliberadamente em direção a Madagascar, apesar de as autoridades malaias terem procurado os seus destroços perto da Austrália.

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A aeronave perdeu a comunicação com o Centro de Controle de Tráfego Aéreo antes de desaparecer dos radares sobre o mar do Sul da China. Ryan insiste que o piloto do Boeing e o copiloto desligaram intencionalmente o transponder e mudaram a trajetória de forma desapercebida.

"Eu penso que o piloto e o copiloto fizeram tudo normalmente antes do voo", declarou Ryan ao jornal Daily Star, acrescentando que eles descolaram, subiram, nivelaram e programaram de modo correto o computador para o voo pela rota indicada.

"Tudo parece normal, mas um deles — ou possivelmente ambos, mas eu duvido- matou o outro piloto e assumiu o controle do avião", explicou o defensor da teoria da conspiração. "Ele mudou o rumo em direção oeste. Ele fez isso tão lentamente que ninguém na cabina reparou na mudança", declarou.

A seguir, o avião continuou voando para oeste e em algum momento caiu no mar ou em alguma ilha no oeste do oceano Índico.

Um fragmento da asa do avião foi encontrado no leste de Madagascar 2015 e confirmado pelo promotor como pertencente à aeronave desaparecida, o que prova as declarações de Ryan, em sua opinião. O americano afirma que as buscas decorreram no local errado, por isso, se alguém ainda tiver dinheiro, as buscas devem continuar.

O voo MH370 desapareceu dos radares em março de 2014 com 227 passageiros e 12 tripulantes a caminho de Kuala Lumpur para Pequim, sumindo dos radares 40 minutos depois da decolagem. A operação de busca, financiada por governos de vários países, não deu resultados.

O governo da Malásia abandonou as buscas em maio de 2018, reconhecendo que não sabe o paradeiro do Boeing. Contudo, entusiastas ainda tentam rastrear os destroços do avião e descobrir a cadeia de eventos que levaram ao trágico desaparecimento.

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