Um comunicado, divulgado no site da universidade, relata que em agosto passado os especialistas coletaram 48 amostras de plantas em 30 locais a cerca de 1 km da atual camada gelada, na área revelada pelo degelo — para determinar sua idade.
Uma paisagem escondida por mais de 40 mil anos. O estudo recém-publicado analisa a vegetação coletada nos extremos das camadas de gelo ártico. Os resultados sugerem que as temperaturas do verão deste século são as mais altas dos últimos 115 mil anos.
No entanto, o líder do estudo, Simon Pendleton, do Instituto de Estudos do Ártico e da região Alpina da universidade mencionada, esclareceu ao portal Live Science que as plantas encontradas podem ser até mais antigas. O trabalho especifica que as temperaturas deste ano, que possibilitaram o derretimento, já ocorreram no local há 115 mil anos.
"O Ártico está aquecendo duas ou três vezes mais rápido que o resto do mundo, então naturalmente as geleiras e as capas de gelo vão reagir mais rapidamente", afirmou Pendleton.
No entanto, ele acrescentou que os especialistas "nunca antes tinham visto nada parecido".