Lockheed Martin defende F-35 em meio a críticas do Pentágono e concorrência da Boeing

Os caças F-35 estão sendo criticados devido ao seu elevado custo, quando ainda estava em fase de desenvolvimento.
Sputnik

Em meio a tantas críticas, o senador John McCain afirmou que a aeronave se tratava de um "pôster de criança para a negligência profissional", criticando os atrasos durante a entrega das aeronaves e os elevados custos.

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Perante a situação, a diretora-executiva da Lockheed Martin, Marillyn Hewson, garantiu aos investidores da empresa que o Pentágono não reduziria sua aquisição dos jatos F-35, mesmo após as críticas do chefe do Departamento de Defesa.

Ela fez referência às duras críticas de Patrick Shanahan, secretário de Defesa dos EUA, sobre os altos custos do F-35, sendo que a versão mais em conta do jato é vendida por US$ 90 milhões (R$ 335 milhões) por unidade.

Segundo um oficial do Departamento de Defesa, Shanahan utilizou "palavrões" durante reunião de grande escalão do Pentágono, criticando duramente o inviável programa devido aos incríveis custos e atrasos da aeronave.

Contudo, Hewson comentou que o Pentágono pensa em adquirir caças F-15 da Boeing, um dos principais concorrentes da Lockheed para contratos militares, assegurando, que a empresa trabalha para reduzir os custos do jato para US$ 80 milhões (R$ 297 milhões).

O programa norte-americano de desenvolvimento do caça F-35, que começou em 1992, é o programa de armamento mais caro do mundo, atingindo 1,5 trilhão de dólares até 2030. Entretanto, o programa é muito criticado por especialistas e políticos, devido a custo, atraso e falhas.

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