Por que EUA enviaram seus aviões militares à Colômbia?

Recentemente foi relatado sobre a presença de três aviões militares americanos sobrevoando o território da Colômbia, enquanto dois deles aterrissaram em uma base aérea perto de Bogotá. Tendo em conta a escalada de tensões na crise venezuelana, apareceram várias especulações sobre a sua possível missão.
Sputnik

Grupos de controle de voo colombianos relataram que um avião espião do exército dos EUA estava sobrevoando o país sul-americano, provavelmente para cumprir uma missão de vigilância na Venezuela.

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A aeronave de reconhecimento estadunidense EO-5C detectada levantou suspeitas de possível vigilância da Venezuela pelo governo dos EUA.

A Força Aérea Colombiana (FAC) teria silenciado alguns rumores sobre a estranha presença de aviões dos EUA — um avião de carga C17A Globe Master, um Boeing 737 e um EO-5C- na base aérea militar de Catam, localizada nos arredores de Bogotá.

Nessa conexão, os internautas nas redes sociais alertaram sobre um "avião espião" suspeito dos EUA sobrevoando a Colômbia.

​Outro intrigante avião militar dos EUA foi detectado agora sobre a Colômbia — é provável que o EO-5C tenha sido usado para interceptar comunicações da Venezuela.

Avião espião EO-5C N177RA PLOMO27 do exército americano rumo ao leste da Colômbia. É uma coisa rara!

​Para aqueles que têm interesse — considerando o caderno de John Bolton com a mensagem "5.000 soldados para a Colômbia" — o avião de carga americano C17 pode transportar só 100 militares por voo

Além disso, o portal especializado em voos de aviões militares americanos Civ.Mil.Air relatou na quinta-feira (31) sobre a chegada do C17A Globe Master às 15h e seu retorno aos Estados Unidos depois das 19h (horário local).

​A Força Aérea Colombiana, por sua vez, esclareceu que os voos de aviões estadunidenses que aterrissaram na Colômbia correspondem a "procedimentos normais de rotina", no âmbito das boas relações entre os governos dos dois Estados.

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Nesta semana, o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, foi fotografado com um bloco-notas onde era visível a anotação "5.000 soldados para a Colômbia", o que provocou especulações sobre uma possível intervenção militar na Venezuela.

No entanto, o ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo, assegurou que Bogotá não sabe por que o assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, mencionou seu país em uma anotação sobre o possível envio de 5.000 soldados para a Colômbia em meio à crise na vizinha Venezuela.

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